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BDI Nº.6 / 2001 - Assuntos Cartorários Voltar

PAU DE AMARRAR ÉGUA

Quem viveu muitos anos no interior e depois, no final da vida, vem residir na capital, como é o meu caso, não esquece expressões sábias, comuns, vulgares e até mesmo chocantes, por soarem de forma estranha aos que sempre residiram na capital. Esta por exemplo: “pau de amarrar égua”, que, ao tempo em que vivi no interior paulista, era muito usada para identificar um indivíduo despido de força moral, sem inspirar respeito às pessoas de valor. Pau de amarrar égua, na linguagem interiorana, mormente nos idos de 1940, no sertão da Alta Paulista, onde fui residir quando saí da minha Casa Branca, identificava uma pessoa sem valor algum. Era um “Zé ninguém”. Não inspirava confiabilidade aos seus semelhantes e estes o desconsideravam. Parece-me que estão querendo transformar o “cartorário” de nossos dias em “pau de amarrar égua”. E por que essa tendência? As causas podem ser várias. Vou •••