Mercado Imobiliário e Coworking: Aspectos jurídicos e impacto no cenário imobiliário
Não há dúvidas de que a tônica do mercado imobiliário atual é a criatividade. Já pensou trabalhar em um escritório sem se preocupar em pagar aluguel e comprar mobiliário? Ou até mesmo dividir seu espaço com outras áreas de criação e ramos? O profissional que sente as transformações do mercado e, com isso, busca ampliar seu networking e reduzir seu custo de operação, está optando pelo coworking. Mas, afinal, o que são esses escritórios virtuais, também conhecidos como coworkings? De acordo com o PL nº 8.300/2017, proposto pelo Deputado Marco Tebaldi, consideram-se escritórios virtuais, coworkings e business centers, todo aquele empreendimento que está autorizado a sediar múltiplas empresas. Em outras palavras, o coworking nada mais é do que um combo de serviços de escritório e apoio administrativo, com a faculdade de disponibilização de espaços. Imagine a seguinte situação: Um advogado, pensando em iniciar seus trabalhos porém sem capital para a locação de imóvel, instalação, aquisição de mobiliário e equipamentos e para a contratação de pessoas, opta por reduzir seus custos e procura um espaço coworking. Lá, ele poderá encontrar, dentre os “serviços de escritório”: secretária, recepcionista, internet, telefone, fax, copiadoras, impressoras e demais mobiliários e equipamentos, serviços •••
Isabella Carvalho de Muner*