A NOSSA REVOLUÇÃO

De alguns anos para cá, só lemos cabeçalho de notícias divulgadas em jornais. Artigos, só os lemos do Professor Doutor e Mestre Miguel Reali e as crônicas dessa magnífica escritora Raquel de Queiróz, que todos os sábados "O Estado de São Paulo" divulga. Não lemos o teor das notícias destacadas nos cabeçalhos, simplesmente porque os fatos que eles proclamam são deprimentes, revoltantes e até mesmo agressivos. Entretanto, o título de um artigo divulgado por aquele citado Jornal, em sua edição de 11 de outubro do ano passado, pág. A-2 - PAPA REVOLUCIONÁRIO - e a identificação de seu autor, José Carlos Graça Wagner, simplesmente como advogado, levou-nos a ler o seu conteúdo. Estabelece o articulista duas espécies de revolução: uma de mentalidade e outra das estruturas. A primeira é por ele identificada com a do atual Papa. Visa a salvar o homem partindo do amor a Deus. É por ele identificada como sendo a "revolução do amor". A segunda resulta da distinção •••