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Crédito imobiliário não segue a redução da Selic.

Diário das Leis - Noticias

O tomador de empréstimo para a compra do imóvel pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que usa recursos da poupança, continua encontrando um CET (custo efetivo total) do crédito em dois dígitos na maioria dos principais bancos do país.

O CET é o termômetro para a escolha do financiamento, porque, além da taxa de juros, inclui todos os encargos da operação, como seguros e custos contratuais.

Compradores poderiam supor que a queda vertiginosa da Selic, a taxa básica de juros do Brasil, ao longo do ano passado seria acompanhada de uma redução igualmente significativa nos juros do financiamento imobiliário, mas não foi o que aconteceu.

Até houve certo alívio. A taxa média de juros para crédito habitacional no mercado passou de 15,4% em dezembro de 2016 para 11% em 2017, segundo o Banco Central. A Selic do período, porém, caiu quase pela metade, de 13,75% ao ano para 7%, chegando a 6,75%.

Os bancos atribuem o ritmo mais lento na queda das taxas imobiliárias às dificuldades de captação da poupança e aos juros futuros.

 

Fonte: Folha de S. Paulo

FONTE: FOLHA DE SP, 15.22018